OS MALES DO CONSUMISMO


DEFINIÇÃO.


___Consumismo é o ato de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio da propaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial, por meio da TV e do cinema, exercem nas pessoas. Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade contemporânea.

A DIFERENÇA ENTRE O CONSUMO E O CONSUMISMO

___No consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido a propagandas na TV, devido a ser um produto de marca. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometem crimes na maioria das vezes não rouba ou furta nada por necessidade, e sim por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquiri-lo.
Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar.

...”A banalização do consumo remete a um questionamento sobre o papel da mídia na sociedade moderna. Nos primórdios da publicidade, os profissionais do ramo se preocupavam apenas em explicar o que era e para que servia um determinado produto. Hoje, isso mudou bastante, como explica Rolf Jensen, autor do livro, The Dream Society (A sociedade do sonho) : "Os produtos no futuro deverăo apelar para os nossos corações e năo para nossas cabeças. Quando isso acontecer, o modelo que prevalecerá năo será mais o da Sociedade da Informaçăo, mas o da Sociedade dos Sonhos" ...

É difícil imaginar um mundo de sonhos, num planeta onde a publicidade alcança indistintamente ricos e pobres (muito mais pobres do que ricos), que săo seduzidos pelos mesmos apelos vorazes de consumo, mas năo respondem da mesma maneira a esses apelos. Em resumo: quem tem dinheiro banca o "sonho", quem năo tem, lida com o fracasso, com a frustraçăo, e com a angústia de viver numa sociedade de consumo que privilegia năo o que se é, mas o que se tem.
Para piorar a situaçăo, mesmo quem tem cacife para bancar o "sonho", muitas vezes mergulha no pesadelo de năo conseguir preencher o vazio existencial que continua incomodando mesmo com a carteira recheada de dinheiro, cartões de crédito e talões de cheque.
A doença do consumismo tem nome e preocupa as autoridades na área de saúde do Brasil: chama-se oneomania, ou consumo compulsivo. Segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de Săo Paulo, três em cada dez brasileiros, a maioria mulheres, compram compulsivamente. É gente que usufrui apenas o momento da compra, mas năo o produto, que muitas vezes é deixado de lado sem utilidade alguma. A baixa estima e o sentimento de vazio săo constantes. Depois da compra vem a sensaçăo de culpa.
Em uma ótima reportagem sobre o assunto publicada no jornal "O Estado de Minas", a psiquiatra e psicoterapeuta Ana Ester Nogueira Pinto explica: "Uma pessoa normal tem o impulso mas é capaz de resistir. O compulsivo gasta sempre mais do que pode, se prejudicando financeiramente. Normalmente as dívidas dos doentes chegam a cinco ou dez vezes mais do que a renda mensal". Os consumidores compulsivos săo em sua maioria pessoas angustiadas ou ansiosas que tentam preencher os sufocar essa sensaçăo através da compulsăo. O tratamento psicológico é acompanhado do uso de antidepressivos e ansiolíticos.
O gerente do Procon em Belo Horizonte, Bruno Burgarelli, denuncia na reportagem a falta de clareza nas informações sobre compras parceladas e os juros das prestações. " A publicidade enganosa e abusiva acaba induzindo ao erro, seja por açăo ou omissăo".

FAZENDO DISTINÇÃO ENTRE NECESSIDADE E DESEJO

Fl. 4.19 “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.”

_____Uma das maiores fontes de sofrimento é a confusão que muitas pessoas fazem entre
“necessidades não atendidas” e “desejos não realizados”.
Necessidades referem-se a aspectos básicos da condição humana – alimentar-se,. vestir-se, ter um lugar para morar, etc. Quando essas necessidades não são atendidas, o ser humano vive numa condição sub-humana e deve lutar, com todas as suas forças, para que essas necessidades sejam atendidas. A determinação das “necessidades” evolui com o passar dos séculos e com a civilização. Pode-se até considerar como “necessidades” do mundo moderno, ter acesso a telefone, à luz elétrica, à educação de qualidade, emprego, etc., necessidades que simplesmente não existiam nas sociedades primitivas ou mesmo rurais dos séculos passados.
Desejos são manifestações de nossa vontade. Não são necessidades. São desejos. Assim, temos o desejo de um carro novo, de um televisor maior, de um celular que nos permite fotografar. Temos também o desejo de ser promovido, de ter uma sala maior no trabalho, de conquistar maior fatia do mercado, de viajar para o interior ou para o exterior ou para uma bela praia. Isso tudo são “desejos” e não são “necessidades”.
Posso controlar meus desejos. Posso mudar meus desejos. Posso postergar meus desejos. Mas não posso postergar a minha fome, o meu frio, a minha doença. Assim, tenho o livre arbítrio em relação aos meus desejos, mas não tenho em relação às minhas necessidades.
Se confundirmos “desejos não realizados” com “necessidades não atendidas”, com certeza viveremos num grande sofrimento pois que, pensando que desejos são necessidades pensaremos não conseguir viver sem nossos desejos realizados. E seremos eternos infelizes, pois nossos desejos mudarão, aumentarão e nunca conseguiremos realizá-los todos.

Fl. 4. 11-12 “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.”


O COMÉRCIO E CONSUMO NO AMBIENTE CRISTÃO.

Hoje o segmento cristão é um dos mais lucrativos. Daí este mercantilismo descarado dentro de nossas igrejas. Tem igrejas que são verdadeiros Shopping Center da fé. Vendem de tudo.
Óleo ungido, água sagrada, terra santa, sal purificador, rosas ungidas, etc.

_____Certa vez conversando com uma amiga, ela relatou que foi a uma igreja, e lá começaram a leiloar um exemplar do Novo Testamento com um lance inicial de R$ 100,00. Em nome da fé.
E o que dizer dos pastores e cantores Pop star. São verdadeiras “estrelas” de HOOLYWOOD. Para tê-los em sua igreja tem que desembolsar uma fortuna. Isto é lamentável e vergonhoso. Todavia, a culpa é nossa que vai atrás desses mercenários.
A obra do Senhor precisa ser feita, para isto devemos financiar os servos de Deus. Pagar o que lhe é devido. 1 Tm 5:18. Digno é o obreiro do seu salário. O grande problema é a majoração do salário, como forma de enriquecimento. Cuidado! 1Tt. 1.7
E os vendedores ambulantes dentro da igreja. Venda de Avon, Natura, pomadas, Cd’s piratas( Além de comercializar dentro da igreja, vendem produtos ilegais) e agora a febre dos produtos For Reave Live. Até os pastores estão queimando as escalas para venderem e fazerem reuniões com os membros, que deveriam está no culto.

PRINCÍPIOS PARA SE TORNAR LIVRE DE DIVIDAS.

Pare de comprar à prazo aquilo que desvaloriza. Pv. 22.7 O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.
Separe primeiramente o dízimo do salário recebido.
Aprenda a administrar os 90% de sua renda.


Cuidado com uma armadilha muito atraente! Cartões de créditos; promoções, etc.
Tome cuidado quando se dispuser a ser um fiador de alguém. Pv. 11.15

Esteja pronto para:
Trabalhar 2Ts. 3.10
Planejar Pv. 10.5
Economizar Pv. 21.20
Investir Mt. 25. 14-30

CONCLUSÃO.

O consumismo tem levado muitos a doenças, conflitos, angustia, depressão e a destruição de lares.
Pv. 25.28 Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.



Referências Bibliográfica
Para que as finanças não nos separem... livro do pator e escritor Jaime Kemp


http://suelisol.multiply.com/journal/item/136
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interesante seu post!! parabens ,q Deus lhe abençoe.
Abs!
Faculdade Teológica