Irã ameaça os EUA


Teerã, 27 nov (EFE).- O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, avisou aos Estados Unidos que seu país está preparado para ensinar "o que significa uma verdadeira guerra".

"O Irã é muito forte neste momento e está preparado para mostrar aos EUA o que significa uma autêntica guerra, se eles realizarem um ato de loucura", disse Vahidi perante uma multidão de Voluntários Islâmicos na cidade de Bushehr, informaram a imprensa local.

As frequentes notícias sobre armas e preparação bélica e os desafios às potências "arrogantes", especialmente EUA e Israel, aumentaram no Irã depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) demonstrou sua suspeita que o programa nuclear iraniano tem uma vertente militar.

Vahidi advertiu este domingo que "os que ameaçam a nação iraniana devem decidir até que ponto estão dispostos a se sacrificar e quantos deles estão dispostos a morrer".

"Também devem saber por quanto tempo poderiam suportar uma guerra e em que medida tolerariam ver afundar seus navios de guerra e ter em mente como vão se proteger dos golpes destrutivos e poderosos dos mísseis e foguetes do Irã", acrescentou.

O ministro advertiu ao Governo dos EUA que não devem crer que tem experiência em guerras, porque no Iraque o regime de Saddam Hussein "se rendeu" e no Afeganistão ocuparam o país porque "não havia ninguém para lutar", mas agora, "sua situação em ambos países é muito adversa", com uma resistência crescente.

Aids matou nove por dia em São Paulo no ano passado

São Paulo - Aproximadamente nove óbitos foram registrados por dia em São Paulo no ano passado em consequência da aids, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde. Em 10 anos, a proporção de casos notificados cresceu 52% entre homens que fazem sexo com homens e 30% entre os heterossexuais.

De acordo com boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/Aids da secretaria, no ano passado a aids matou 8,6 pessoas por dia, em média, no Estado de São Paulo. Foram 3.141 óbitos no Estado no ano passado, o que representou taxa de mortalidade de 7,6 mortes por 100 mil habitantes.

Em 2009 a o índice de mortalidade por aids foi de 7,9. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela doença, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado. O boletim aponta também que, apesar da redução no número de casos desde a segunda metade da década de 1990, a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.

A incidência de Aids no estado caiu pela metade na última década. A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de Aids em todo o Estado.